Na noite de ontem (14), moradores da rua Doutor Luiz Ribeiro, do bairro de Jardim Fragoso, em Olinda, acordaram com um enorme barulho que vinha da casa onde moravam o pedreiro Hélio Henrique Araújo de Abreu, 22, e a companheira dele, uma garota de apenas 13 anos.
Vários tiros foram ouvidos da residência do casal e a menina foi vista saindo do imóvel desesperada. Policiais do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foram acionados, e ao chegar no local, encontraram Hélio Henrique já morto, depois de ter sido atingido a tiros.
O Soldado Petrônio do Carmo, do 1º BPM , informou que moradores do local ouviram um barulho que vinha do portão da própria casa da vítima que estava sendo arrombado. E logo em seguida, é que os tiros teriam sido escutadosO Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) foi ao local para iniciar as investigações, e a equipe da Força-Tarefa Metropolitana Norte, responsável pelo caso, conseguiu identificar o paradeiro da garota, que foi testemunha ocular do crime.
De acordo com a delegada Fabíola Costa, a companheira do pedreiro disse que dois homens armados e encapuzados entraram na sua residência procurando por Henrique. Então, os dois rapazes mandaram a menina sair da casa e atiraram em seu companheiro.
A perícia detalhada do local do crime foi feita pelo Instituto de Criminalística (IC), e foram constatados sete ferimentos a bala no corpo da vítima. A perícia também confirmou que tanto o portão como a porta de entrada da residência foram arrombadas.
De acordo com o levantamento feito pela Polícia Civil sobre a motivação do crime, o fato pode ter sido ocasionado por vingança ou acerto de contas, já que o pedreiro estava morando no bairro há apenas 15 dias. Antes, residia em Santo Amaro, no Recife. A polícia desconfia que Hélio Henrique tenha se envolvido com crimes e por isso teria saído de Santo Amaro.
A delegada do caso acredita que o crime seja característico de uma execução sumária. O caso foi registrado pelo DHPP e deve ser transferido para a delegacia do distrito, que vai concluir as investigações.
O corpo de Hélio Henrique foi removido para o Instituto de Medicina Legal (IML).
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