segunda-feira, 22 de março de 2010

Brasil: Ayrton Senna completaria 50 anos nesse domingo; veja depoimentos

'Brasileiro foi o melhor piloto de todos os tempos', diz ex-companheiro Gerhard Berger


O piloto brasileiro Ayrton Senna, tricampeão mundial de F-1, completaria 50 anos neste domingo, 21 de março. Senna foi campeão nas temporadas de 1988, 1990 e 1991. Ayrton Senna da Silva nasceu no dia 21 de março de 1960, em São Paulo. Em 11 anos na F-1 (estreou no GP do Brasil de 1984 pela Toleman), Ayrton Senna disputou 161 GPs, com 41 vitórias, 65 poles, 80 pódios e 614 pontos (610 válidos).
Nas 96 corridas pela McLaren, somou 35 vitórias, 46 poles, 55 pódios e 451 pontos (447 válidos). O brasileiro é o recordista de vitórias e poles da equipe inglesa.
Senna morreu no dia 1º de maio de 1994, durante o GP de San Marino, quando sua Williams saiu da curva Tamburello, espatifou-se contra o muro de proteção e projetou, através da viseira do capacete amarelo, um braço de suspensão que perfurou a cabeça do piloto.
Veja alguns depoimentos sobre Ayrton Senna
"O Ayrton era uma pessoa jovem. Não consigo imaginar como o Ayrton seria hoje, se estaria careca... Eu vejo de um lado pessoal, sempre me lembro dele sorrindo e é essa imagem que permanece para mim. Provavelmente, ele não estaria pilotando mais, mas com certeza teria conseguido mais títulos para o Brasil", falou o piloto brasileiro Rubens Barrichello, da Williams.
"Ayrton era um indivíduo único. Tinha um comprometimento enorme com a competição e a pilotagem. Era por si só um homem especial. Quando eu penso nele, penso na sua perda, no sentido da tragédia de não tê-lo visto continuar. E também no seu legado, no seu enorme espírito, não só o da competição, mas o de assuntos além da F1", disse o inglês Damon Hill, último companheiro de Senna, na Williams, em 94.
"Eu penso nele como meu tio. Mas é claro também que o vejo como uma inspiração e uma referência. Sempre me inspirei nele, desde pequeno, e aprendi muito com a maneira que ele encarava o automobilismo. Mas não tive de mudar o jeito que eu sou para isso. A família tem muito dessa natureza e acho que está funcionando bem para mim", disse Bruno Senna, sobrinho do tricampeão mundial e atual piloto da equipe Hispania de F-1.
"São tantas coisas que vêm à cabeça. Pensando hoje, é claro que seria muito bom tê-lo aqui na festa de 60 anos da F-1. O que une todos os que estão aqui? Todos nós tivemos sucesso, porque fomos campeões, e temos amigos que se machucaram ou morreram. Quando olhamos nos olhos uns dos outros, pensamos como é bom estar aqui para lembrar tudo o que aconteceu. Hoje, penso no Ayrton dessa forma. Ele é parte do esporte e parte destes pilotos que tiveram azar neste esporte", disse Alain Prost, considerado um dos maiores rivais de Senna nas pistas.
"Quando penso no Ayrton hoje? Penso no melhor piloto de todos os tempos. Acho que isso já diz tudo", falou Gerhard Berger, ex-companheiro.

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