domingo, 8 de março de 2009

Abertura da Campanha da Fraternidade leva cerca de duas mil pessoas as ruas do Recife

Missa na Basílica do Carmo e caminhada pelas ruas do centro do Recife iniciou a campanha da fraternidade na CNBB Nordeste 2 e na Arquidiocese de Olinda e Recife
A Basílica do Carmo foi invadida por uma multidão, na manhã de hoje (07), para a Celebração de abertura da Campanha da Fraternidade 2009 que este ano aborda o tema da segurança pública. Presidida pelo presidente da CNBB NE2 e Arcebispo de Maceió-AL, Dom Antonio Muniz Fernandes, a missa reuniu praticamente todos os Bispos do Regional Nordeste 2 da CNBB além de Padres, Religiosos e Religiosas e cerca de seiscentos fiéis.

Durante a missa, Dom Muniz falou da necessidade de construir uma cultura de paz entre os povos, “A cultura da paz deve começar no seio das famílias para expandir-se entre toda a sociedade. Somente assim, conseguiremos promover a defesa da vida em um sentido mais amplo”. Dom Muniz citou ainda o posicionamento da CNBB e do Vaticano a respeito do caso do estupro, da gravidez de gêmeos e do aborto a que foi submetido uma menina de nove anos natural de Alagoinha – PE, “o Episcopado está convicto de que a Igreja deve sempre colocar-se em defesa da vida e lamentamos que o caso não tenha sido discutido com a serenidade e com o tempo necessário”.

Após a missa, os fiéis que estavam dentro da Igreja, juntaram-se com outras pessoas que aguardavam o término da celebração no pátio do Carmo e seguiram em uma caminhada pela paz acompanhada por um trio elétrico e duas freviocas. Durante o trajeto, aconteceram duas paradas para apresentações de grupos ligados a Igreja, revivendo situações de violência que normalmente encontramos nos noticiários.

A animação da multidão ficou a cargo do Frei Damião que colocou o povo para cantar o tempo inteiro, enquanto agitavam lenços brancos e bandeiras chamando a atenção de todos os transeuntes.

A caminhada terminou em frente ao monumento tortura nunca mais, na rua da aurora, após apresentações da pastoral carcerária que colocou todos para dançar ciranda e para rezar em torno do monumento.

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