O sistema unificado permitiria que alunos com boas notas mas que não foram classificados pudesse, ainda assim, cursar o ensino superior
As mudanças na prova do novo Exame Nacional do Ensimo Médio (Enem), que deve ser realizadas nos dias 3 e 4 de outubro, estão sendo discutidas por representantes de universidades de todo o nordeste. O encontro é no Recife. Para saber mais sobre os temas do debate, o Bom Dia Pernambuco conversou com a pró-reitora de ensino da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Maria José de Sena.
Uma das propostas do Ministério da Educação (MEC) é que o Enem seja aplicado a conteúdos do ensino médio e substitua o vestibular. “As universidades também podem usar um percentual da nota do exame para complementar o vestibular, como as universidades federais já fazem. As outras propostas são usar o Enem como primeira fase do vestibular ou para preencher vagas remanescentes”, explica Maria José de Sena.
As ideias, porém, ainda estão em discussão. “Estamos avaliando como usaremos o Enem da UFRPE”, afirmou. “O uso unificado do Enem permite uma democratização do acesso. Não é justo que um candidato que tire oito na prova não possa cursar o ensino superior por limitações de vaga naquela universidade específica”, afirma a pró-reitora.
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