segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Incêndio atinge empresarial no Recife


Um incêndio teve início por volta das 4h30 de ontem, no 9º andar do edifício empresarial Canon Trade Center situado no cruzamento entre a avenida Agamenon Magalhães e a rua Doutor Leopoldo Lins, no bairro da Boa Vista. No térreo do prédio funciona uma agência da Caixa Econômica Federal, mas no pavimento atingido pelas chamas está instalado um escritório da Petrobras Distribuidora, responsável pelo controle dos postos da estatal nos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. O fogo se alastrou por três pavimentos acima. Não houve feridos, apenas danos materiais. As chamas destruíram totalmente os 9° e 10° andares e parcialmente o 11° e 12°.
O Corpo de Bombeiros trabalhou durante quatro horas para controlar completamente as chamas. O prédio está fechado desde a sexta-feira, último dia de expediente, e por conta disso, estava vazio. Segundo análise preliminar, o fogo teria começado no Centro de Processamento de Dados do sistema de rede existente dentro do escritório. Por causa do incidente, a via local da Agamenon Magalhães ficou interditada. Nas faixas principais da avenida, o trânsito fluiu normalmente.
No edifício, funcionam, além da agência bancária da CEF e de escritórios particulares, a Delegacia da Receita Federal de Julgamento e a Procuradoria da Fazenda Nacional de Pernambuco. Sendo do 4º ao 7º andar ocupado pela PFN/PE e, do 10° ao 13°, os escritórios da DRJ. No meio, ocupando o 8° e 9° andar fica o escritório da distribuidora.
De acordo com o comandante da operação, o tenente-coronel Almir da Rocha, o incêndio pode ter ocorrido devido a um curto-circuito dentro do CPD do escritório da distribuidora. “Encontramos foco do incêndio em um dos computadores do sistema de rede utilizado no escritório. Pode ter acontecido algum defeito, e ocorrido um aquecimento da máquina. Porém, isso ainda é muito prematuro de concluir. Só depois de uma perícia mais minuciosa que saberemos efetivamente a verdadeira razão do sinistro”, ressaltou.
O julgador da DRJ, Ranulfo Quirino, ficou tranqüilo ao saber que as labaredas não atingiram nenhum outro andar. “Caso o fogo tivesse atingido os andares de cima, poderíamos perder todo o trabalho do ano inteiro. Temos vários processos de construção de crédito tributário em nossos arquivos. Todos registrados em papel. Eu não sei mensurar o prejuízo que seria perder esses documentos”, afirmou Ranulfo. O promotor chefe da PFN/PE, Jucelino de Melo Ferreira, divide o mesmo alívio que seu colega de condômino. “Mesmo estando em andares abaixo do incendiado, existia a preocupação de algum tipo de dano nos três mil processos administrativos que temos arquivados em nossa sede”.

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